Para piorar a situação (para o prefeito, é claro), Serra teria deixado claro que seu candidato ao governo será o atual secretário de Desenvolvimento, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), desafeto tanto de Serra quanto de Kassab e que concorre internamente com o chefe da Casa Civil Aloysio Nunes Ferreira.
Disparado nas pesquisas de intenção de voto feitas até agora, Alckmin teria unido forças com um campeão de votos em São Paulo para “forçar” uma atitude mais clara de Serra a seu favor. Ao lado do vereador tucano Gabriel Chalita, Alckmin acenou com propostas sedutoras de outras agremiações partidárias para colocar Serra – que não pretende ter problemas na mega coligação que está montando para a sucessão presidencial, tampouco deixar seu partido perder o poder no Estado depois de tantos anos – “contra a parede”.
Se para Alckmin a estratégia já deu certo, para Chalita nem tanto. Montado sobre os mais de 100 mil votos que obteve para a Câmara no ano passado – e sobre o apoio considerável que possui de corrente da Igreja Católica – o vereador (ex-secretário de Educação de Alckmin no governo do Estado) deixou vazar para a imprensa nesta semana que estaria prestes a fechar acordo com o PSB ou PV para concorrer ao Senado Federal no próximo ano. Alckmin já teria “arrancado” seu apoio. Chalita ainda tenta colher os frutos da “valorização do passe”.
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